Um isótopo de determinado elemento tem a mesma quantidade de prótons no átomo (assimilando ele ao seu elemento correspondente) porém com quantidades diferentes de nêutrons.
Ou seja, a massa de um isótopo é diferente da massa do seu elemento correspondente.
Para se calcular a massa atômica de um elemento, soma-se a quantidade de prótons com sua respectiva quantidade de nêutrons:
Z + N = A
Z => Prótons, N => Nêutrons e A => Massa atômica.
Normalmente a quantidade de prótons num átomo e sua massa atômica são dados na tabela periódica, por exemplo:
O número de cima representa o número atômico do elemento, ou seja, a quantidade de prótons no mesmo, e o número de baixo representa a massa atômica do elemento.
No caso do Cálcio temos:
Z = 20 e A = 40
Para calcular o número de nêutrons basta aplicar esses valores na equação:
Z + N = A
20 + N = 40
N = 40 - 20
N = 20
Temos então que o cálcio possui 20 nêutrons.
Vamos agora ver um outro exemplo... O carbono:
O carbono possui como número atômico 6 e massa 12u, então ele possui:
6 + N = 12
N = 12 - 6
N = 6
6 nêutrons.
Existem diversos tipos de isótopos de Carbono, mas um dos mais conhecidos é o Carbono-14, ou radiocarbono, que é utilizado para calcular a idade de espécies orgânicas.
Esse isótopo é feito de Carbono, ou seja, possui ainda os 6 prótons no núcleo do átomo, mas possui uma massa diferente do carbono comum, ou seja, o número de nêutrons neste isótopo é diferente do número de nêutrons do carbono.
Para descobrir o número de nêutrons num isótopo basta aplicarmos a mesma fórmula:
Z + N = A
A massa atômica dos isótopos normalmente são colocadas no nome do próprio, logo, se este isótopo chama-se carbono-14, isso indica que ele possui massa atômica igual a 14, então:
6 + N = 14
N = 14 - 6
N = 8
Ou seja, este isótopo possui 8 nêutrons, 2 nêutrons a mais do que o carbono comum.
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